Presa, como toda noite. Com todas as verdades e mentiras em que sonhos tão meus se encontram. Quando fala me acuso de ser, me deixo insolúvel. Deixo de ser, depois de ser. Queres realmente seguir aos passos de alguém que nem sabe o teu bem, não sabe nem o ser do seu, tão meu. Tão meu és, perdida nesses de outros sonhos, fazer-se perto. Daqueles e de outros olhares; estarás certo? Um amor é meu e tão, meu. Por aqui não existe passado, nem futuro, o seu, o meu, o nosso. Agora. Eu sigo entre números, e quer saber? Não quero nem saber. Posso deixar de ser, mas tu nunca deixarás. Que estrada cheio de altos e baixos, escolhi por mim, nem sei se sabes. Eu sinto muito, não desejei que fosse impossível, muito menos imprevisível. Não me pergunte se meu amor vai crescer. Escuto ruídos por ai, nem sei se sabe, pra começar novamente. Uma nova razão, será ou não de ser? Sendo ou não sendo, deixando ou não deixando, o que fazer o tudo isso que achei por aqui? Tudo tão novo, sinto-me como se fosse nova com tudo isso, como se nunca tiveste visto nada disso, como se nunca tivesse passado por um lugar como esse, e de certa forma é a mais pura e insignificante memória. Eu sei de alguma maneira, que isso tudo será perto. Não quero deixar tão cedo meu adeus, você sabe que eu acredito e muito, mas será mesmo que vale a pena? Porque há o mundo inteiro por fora de um mundo só meu, tão teu. De alguma maneira em seu jeito, me mostras. Posso brindar com certas dores e até concordar com elas, por que acho que um dia elas vão deixar de doer. Descobertas de tudo que tenho a dizer, de tudo que há de acontecer, de toda maneira que tem que ser, pois me contradigo e digo, sem deixar de ser eu, tão teu. Odeio desvios de rotas, mesmo achando que todo erro vale a pena, cada traço do ser, tem que valer, pois se não quem será o meu eu?
Viver vale, ela sabe o que faz
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