terça-feira, 3 de maio de 2011

Chocolate amargo

Um pedaço.Gosto amargo, gosto diferente. Quem disse que diferente não é bom? Diferente. Aflição? De não saber o que quer, de não saber dos desejos naquelas palavras esquecidas e expostas. Críticas e mais críticas, cegueira momentânea? Foi parar muito longe, além daquelas montanhas.
Mais um pedaço. Mais amargo, mas previsível. Diferente. Decifras? A flor da pele. A flor de cheiros. A flor de algo mudado. Decepção.
Aguentarei se preciso, que caminhos desvendados são esses? Porque todas essas interrogações me perturbam. Não saber, apenas sentir. Segredos? Guardo.
Perdedora, como nessa linha percorrida pode ter tanto a dizer? A gritar de dizer? Sim, e como perturbam. Lembrei-me agora, foi em linha reta.
Mais um pedaço. Amargura diminui. Acostumei com o gosto. Estranho? Mesmo com cuidado. Seriamente foste, deixas-te mãos vazias.
Amargura. Entendo o tanto mas não o muito.

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