segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Esgotando-se por palavras

Descobri nas longínquas e imprevisíveis, viagens que fiz que algumas coisas veem pelo simples fato de não a procurarmos ou pelo simples fato de não lembrarmos. Seria o contrário mais simples? Cada qual no seu igual, é naquela grande igualdade, vimos a grande diferença, assim como vimos o que foi destruído aos poucos, pedaço a pedaço. Não me lembro de um só minuto, o que seria disso tudo sem um ponto final, mas que seja a pergunta, aonde colocar?
Apertou seu próprio botão de autodestruição, que seja, que deixe de ser, mas que suma. Assim como deixe de ser, como deixou, por pedaços e por inteiro. Esgotando-se por poucos e bons momentos, insuportáveis a certo nível, mesmo sendo o que fazer quando tudo foge do seu controle? Do controle de figuras ríspidas de lembranças, fez-se ausente, em são, em mim.

2 comentários:

  1. O mesmo é uma escolha. E por que não escolher o silêncio?

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  2. Por incerteza do silêncio de palavras alheias que momentaneamente nos satisfazem, mesmo não pensando no tardio, sem querer se decepcionar com escolhas nossas.

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